Após dois longos meses de busca incansável, o submarino argentino ARA San Juan foi finalmente localizado no fundo do Oceano Atlântico. A descoberta trouxe à tona uma mistura de tristeza e alívio, uma vez que os corpos de seus 44 tripulantes foram encontrados no interior do submarino.
O ARA San Juan desapareceu em 15 de novembro de 2017, enquanto realizava exercícios navais na costa da Argentina. Durante meses, equipes de resgate internacionais se uniram para encontrar o submarino, mas todas as tentativas foram em vão. Em 17 de janeiro de 2018, o sonar do navio americano Ocean Infinity detectou o submarino a uma profundidade de 907 metros.
Os corpos dos 44 tripulantes foram localizados dentro do submarino. A Marinha Argentina confirmou a identidade de 28 deles por meio de análises de DNA. Os corpos dos demais tripulantes ainda estão sendo identificados.
A Marinha Argentina ainda está investigando a causa do acidente. No entanto, acredita-se que uma implosão causada por uma falha no sistema elétrico tenha sido a causa mais provável.
A missão de resgate do submarino foi um empenho internacional. Navios e aeronaves de vários países, incluindo Argentina, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, participaram das buscas.
A descoberta do submarino e dos corpos de seus tripulantes trouxe um fechamento para as famílias das vítimas. Também destacou a importância de investir em tecnologia de busca e resgate avançada para garantir que tais tragédias não se repitam no futuro.
Data | Evento |
---|---|
15 de novembro de 2017 | Submarino desaparece |
Novembro - dezembro de 2017 | Buscas intensivas |
17 de janeiro de 2018 | Submarino localizado |
Janeiro - março de 2018 | Recuperação dos corpos |
País | Navios | Aeronaves |
---|---|---|
Argentina | 5 | 4 |
Estados Unidos | 2 | 2 |
Reino Unido | 1 | 1 |
Brasil | 1 | 1 |
Nome | Identificado |
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Tenente-comandante Pedro Martín Fernández | Sim |
Tenente de fragata Eliana María Krawczyk | Sim |
Tenente de fragata Fernando Ariel Villareal | Sim |
Tenente de fragata Diego Manuel Vega | Sim |
Suboficial principal Fabián Enrique García | Sim |
Suboficial principal Alberto Adolfo Sánchez | Sim |
Cabo principal Carlos Edilio Mendoza | Sim |
Cabo principal Marcelo Alejandro Vega | Sim |
Cabo principal Claudio Guillermo Martínez | Sim |
Cabo principal Luis Alberto Niz | Sim |
Cabo principal Walter Antonio Toconás | Sim |
Para melhorar a eficiência das missões de busca e resgate de submarinos:
Durante as buscas pelo submarino, um navio argentino nomeado ARA Nefte foi designado com o número 13. Tradicionalmente considerado um número de azar, o navio acabou sendo o primeiro a localizar o submarino desaparecido.
Um pescador local chamado Rodolfo Isach desempenhou um papel fundamental na descoberta do submarino. Ele relatou ter visto um objeto metálico submerso em janeiro de 2018, o que levou as equipes de resgate à localização do submarino.
Em meio à tragédia, uma pitada de humor pode ajudar a elevar o ânimo. Um mergulhador disse que, ao encontrar um pedaço de papel higiênico dentro do submarino, ficou feliz em saber que os tripulantes "não haviam ido para o fundo do mar sem papel higiênico".
O que Aprendemos:
Para evitar erros nas operações de busca e resgate de submarinos:
Para conduzir uma operação de busca e resgate de submarinos:
1. Avaliar a situação: Determinar a última localização conhecida do submarino e as condições ambientais.
2. Mobilizar recursos: Reunir navios, aeronaves e equipes de resgate suficientes.
3. Conduzir buscas: Usar sonares, veículos subaquáticos e outros equipamentos para localizar o submarino.
4. Estabelecer contato: Tentar estabelecer comunicação com o submarino usando sinais sonoros ou outras formas.
5. Planejar o resgate: Desenvolver um plano de resgate detalhado com base na localização e condição do submarino.
6. Executar o resgate: Implantar equipes de resgate para extrair com segurança os tripulantes do submarino.
A busca e resgate de submarinos é crucial por várias razões:
Investir em busca e resgate de submarinos traz vários benefícios: