O câncer de útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, afetando mais de 18.000 mulheres por ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). É fundamental estar atento aos seus sintomas e procurar atendimento médico caso suspeite de qualquer anormalidade.
Os sintomas iniciais do câncer de útero podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições, como a menopausa. É essencial prestar atenção a quaisquer mudanças incomuns em seu corpo e buscar avaliação médica se elas persistirem.
Se o câncer de útero não for detectado precocemente, ele pode progredir e causar sintomas mais graves.
A perda de peso inexplicável pode ser um sinal de que o câncer se espalhou para outras partes do corpo.
Fadiga persistente e extrema que não melhora com descanso pode ser um sinal de câncer de útero avançado.
Inchaço nas pernas, especialmente se unilateral, pode indicar que o câncer se espalhou para os gânglios linfáticos da pelve.
Existem vários fatores de risco associados ao câncer de útero, incluindo:
O diagnóstico do câncer de útero é feito através de uma série de exames, incluindo:
O tratamento do câncer de útero depende do estágio do câncer, idade e saúde geral da paciente. As opções de tratamento incluem:
Medicamentos quimioterápicos são usados para matar as células cancerígenas.
Hormônios são usados para bloquear o crescimento de células cancerígenas sensíveis a hormônios.
História 1:
Maria, uma mulher de 45 anos, notou sangramento vaginal anormal após a menopausa. Ela ignorou inicialmente, mas quando o sangramento persistiu, ela procurou atendimento médico. Um ultrassom transvaginal revelou um espessamento do endométrio e uma biópsia confirmou o diagnóstico de câncer de útero em estágio inicial. Maria foi submetida a uma histerectomia e agora está livre do câncer há 5 anos.
O que aprendemos: É importante prestar atenção a quaisquer mudanças incomuns em seu corpo, mesmo após a menopausa. O diagnóstico precoce e o tratamento podem aumentar significativamente as chances de cura.
História 2:
Joana, uma mulher de 60 anos, experimentou dor pélvica persistente e perda de peso inexplicável. Ela inicialmente atribuiu a dor a problemas de artrite, mas quando a perda de peso se tornou mais acentuada, ela procurou atendimento médico. Uma tomografia computadorizada revelou que o câncer de útero havia se espalhado para outras partes do corpo. Joana foi submetida a uma combinação de quimioterapia e radioterapia e agora está estável com a doença.
O que aprendemos: Os sintomas do câncer de útero avançado podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. É essencial procurar atendimento médico se você apresentar quaisquer sintomas incomuns, especialmente se eles persistirem.
História 3:
Ana, uma mulher de 35 anos, foi diagnosticada com câncer de útero em estágio inicial após um exame pélvico de rotina. Ela descobriu mais tarde que tinha a síndrome de Lynch, uma condição genética que aumenta o risco de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de útero. Ana foi submetida a uma histerectomia e agora faz exames de rastreamento regulares para outros tipos de câncer associados à síndrome de Lynch.
O que aprendemos: O diagnóstico de câncer de útero pode levar à descoberta de outras condições subjacentes. É importante conversar com seu médico sobre seu histórico familiar para que ele possa avaliar seu risco e recomendar exames de rastreamento apropriados.
Característica | Cirurgia | Radioterapia |
---|---|---|
Objetivo | Remover o câncer fisicamente | Matar as células cancerígenas usando radiação |
Efeitos colaterais | Podem incluir dor, sangramento, infecção e cicatrizes | Podem incluir fadiga, náusea, perda de cabelo e alterações na pele |
Preservação da fertilidade | Não preserva a fertilidade | Pode preservar a fertilidade em alguns casos |
Tempo de recuperação | Geralmente maior do que a radioterapia | Geralmente menor do que a cirurgia |
Taxas de cura | Geralmente mais altas para câncer de útero em estágio inicial | Podem ser comparáveis à cirurgia para câncer de útero em estágio avançado |
Cirurgia:
Prós:
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